terça-feira, 21 de dezembro de 2010
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Obrigada Senhor porque Tu cuidas de mim...
Deus cuida de mim debaixo das suas asas....
Deus cuida de mim, eu amo a sua casa...
E não ando sozinha, não estou sozinha porque...
Deus cuida de mim...
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Coração Partido
Você treme por este coração partido
Você treme por este coração partido
Você pode ver, que não existem dois sem três,
Que a vida vai e vem e que não se detém
Eu é que sei
Mas minta para mim ainda que seja, me diz que existe algo
Entre nós dois, que em sua casa
O sol nunca aparece, que o tempo não passa,
Nem a dor.
Mas leve se você quiser se entregar
A nenhum destino, sem nenhum por quê
Já sei que o coração que não vê
É o coração que não sente, amor
Mas você sabe que no fundo da minha alma
Continua aquela dor por crer em você
O que aconteceu da ilusão e da beleza que é viver?
Por que me curou quando estava ferido
Se hoje me deixa de novo o coração partido
[Refrão]
Quem vai entregar suas emoções?
Quem vai me pedir que nunca lhe abandone?
Quem me cobrirá nesta noite se fizer frio?
Quem vai me curar o coração partido?
Quem encherá de primaveras este janeiro,
E alcançará a lua para que brinquemos?
Me diga se você vai, me diga meu carinho,
Quem vai me curar o coração partido?
Você treme por este coração partido
Você treme por este coração partido
Dar somente aquilo que te sobra
Nunca foi compartilhar, é esmola, amor
Se você não sabe, posso lhe dizer.
Depois da tempestade sempre vem a calma,
Mas eu sei que depois de você,
Depois de você não existe nada
Por que você me curou quando estava ferido
Se hoje me deixa de novo o coração partido
sábado, 20 de novembro de 2010
SINTO SAUDADES
Eu tenho saudades de tudo que marcou a minha vida…
Quando vejo retratos, quando sinto cheiros, quando escuto uma voz, quando me lembro do passado, eu sinto saudades…
Sinto saudades de amigos que nunca mais vi, de pessoas com quem não mais falei ou cruzei…
Sinto saudades do amor, e daqueles que ainda vou ter, se Deus quiser…
Sinto saudades do presente, que não aproveitei de todo, lembrando do passado e apostando no futuro…
Sinto saudades do futuro, que se idealizado, provavelmente não será do jeito que eu penso que vai ser…
Sinto saudades de quem me deixou e de quem eu deixei, de quem disse que viria e nem apareceu; de quem apareceu correndo, sem me conhecer direito, de quem nunca vou ter a oportunidade de conhecer.
Sinto saudades dos que se foram e de quem não me despedi direito; daqueles que não tiveram como me dizer adeus; de gente que passou na calçada contrária da minha vida e que só enxerguei de vislumbre; de coisas que tive e de outras que não tive, mas quis muito ter; de coisas que nem sei que existiram.
Sinto saudades de coisas sérias, de coisas hilariantes, de casos, de experiências…
Sinto saudades do cachorrinho que eu não tive um dia e que me amaria fielmente, como só os cães são capazes de fazer, dos livros que li e que me fizeram viajar, dos CDs que ouvi e que me fizeram sonhar, das coisas que vivi e das que deixei passar, sem curtir na totalidade.
Quantas vezes tenho vontade de encontrar não sei o que, não sei onde, para resgatar alguma coisa que nem sei o que é e nem onde perdi…
E é por isso que eu tenho mais saudades…
Porque encontrei uma palavra para usar todas as vezes em que sinto este aperto no peito, meio nostálgico, meio gostoso, mas que funciona melhor do que um sinal vital quando se quer falar de vida e de sentimentos.
Ela é a prova inequívoca de que somos sensíveis, de que amamos muito o que tivemos e lamentamos as coisas boas que perdemos ao longo da nossa existência…
Sentir saudade… É sinal de que se está vivo!
**Clarice Lispectorsexta-feira, 19 de novembro de 2010
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Boneca de Trapo
Abraçaste-me com tal alegria
Que acreditei não ficar mais sozinha…
Era a tua boneca de trapo.
Comigo brincavas,
Dizendo que me amavas…
Encheste-me os miolos de areia,
E remataste-me à tua maneira,
Dos velhos retalhos
Da tua vida em frangalhos!
No meu peito,
Coseste um velho botão
A fazer de coração
E eu, sorria…
Porque feliz te via.
Lembras-te?
Mas afinal, era tudo fantasia,
Ao acordar, reparei…
Não passo de um belo enfeite…
Sirvo apenas p’ra teu deleite!
Fátima Rodrigues
Ler mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=150947#ixzz150QLzf8L
Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial No Derivatives
Nostalgia
Nostalgia,
Vazio que me arrasta para lado nenhum,
E para todo o lado,
Numa procura incessante de nem sei o quê,
Nem porquê
Onde andas felicidade que tanto anseio?
Onde foste alegria?
Porquê tanto receio?
Onde andam os dias de despreocupação,
A doçura do beijo tão ansiado,
Na certeza do amor compartilhado?
No momento de amar,
A cumplicidade de um olhar,
A ternura de um toque de mãos,
Vai-te tristeza, que de mim te apoderaste
E meu coração encarceraste,
Neste vazio que me corrói a alma
E me empurra na direcção de nada,
Sempre em constante busca
Do que mesmo sem ser... é inatingível
Fátima Rodrigues
Deixa-me ser quem sou
Tal o rio, em busca de onde desaguar,
Assim ando eu…
Tentando me encontrar…
Já que asas em mim bordei…
Deixa-me ser quem sou,
Quem idealizei...
Deixa-me encontrar meu caminho…
Deixa-me fluir…
Cantar…sorrir…
Que meu destino é voar…
Fátima Rodrigues
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Sonho de consumo
Sonho com uma casa de vidro na beira da praia
E em uma montanha também pode ser,
Paredes transparentes mostrando todos os dias o poder de Deus - a Natureza Perfeita
O sol a me acordar com seu calor no verão
Mas o barulho da chuva também será bem vindo
Se for na praia, caminhar todos os dias e tomar banho de mar será o meu esporte preferido, com certeza depois de um amor bem gostoso!
Se for nas montanhas, o cheiro de orvalho e a terra molhada me farão tão bem após ser aquecida pelo mesmo amor...
A noite enluarada, o céu repleto de estrelas, é só olhar acima e sei que te verei ali...
Sonho com a casa de vidro e você?
Nossos Momentos
Momentos são iguais àqueles
Em que eu te amei,
Palavras são iguais àquelas
Que eu te dediquei.
Em que eu te amei,
Palavras são iguais àquelas
Que eu te dediquei.
Eu escrevi na fria areia
Um nome para amar,
O mar chegou, tudo apagou,
Palavras leva o mar.
Um nome para amar,
O mar chegou, tudo apagou,
Palavras leva o mar.
Teu coração, praia distante
Em meu perdido olhar,
Teu coração, mais inconstante
Que a incerteza do mar.
Em meu perdido olhar,
Teu coração, mais inconstante
Que a incerteza do mar.
Teu castelo de carinhos
Eu nem pude terminar,
Momentos meus, que foram teus
Agora é recordar.
Eu nem pude terminar,
Momentos meus, que foram teus
Agora é recordar.
Grande dama do samba! Canta muuuuuuuuuuuuuuuuito!
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Assim é vida, a cada dia uma nova maneira de ver a vida...são vários ângulos e várias saídas e difíceis decisões...
Escultura - Gota de Mercúrio - by Anish Kapoor in Millennium Park, Chicago
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Quais as escolhas certas?
" Eu te amo, mas não me faça escolher, será ele, sempre foi ele..."
Esse romance é muito lindo!
Romeu e Julieta do séc. XXI...
sábado, 30 de outubro de 2010
Matar o sonho é matarmo-nos. É mutilar a nossa alma. O sonho é o que temos de realmente nosso, de impenetravelmente e inexpugnavelmente nosso.
Fernando PessoaNunca sabemos quando somos sinceros. Talvez nunca o sejamos. E mesmo que sejamos sinceros hoje, amanhã podemos sê-lo por coisa contrária.
Fernando PessoaA renúncia é a libertação. Não querer é poder.
Fernando PessoaAs figuras imaginárias têm mais relevo e verdade que as reais.
Fernando Pessoa
Pablo
Plena mulher, maçã carnal, lua quente,
espesso aroma de algas, lodo e luz pisados,
que obscura claridade se abre entre tuas colunas?
que antiga noite o homem toca com seus sentidos?
Ai, amar é uma viagem com água e com estrelas,
com ar opresso e bruscas tempestades de farinha:
amar é um combate de relâmpagos e dois corpos
por um so mel derrotados.
Beijo a beijo percorro teu pequeno infinito,
tuas margens, teus rios, teus povoados pequenos,
e o fogo genital transformado em delícia
corre pelos tênues caminhos do sangue
até precipitar-se como um cravo noturno,
até ser e não ser senão na sombra de um raio.
Pablo Nerudaespesso aroma de algas, lodo e luz pisados,
que obscura claridade se abre entre tuas colunas?
que antiga noite o homem toca com seus sentidos?
Ai, amar é uma viagem com água e com estrelas,
com ar opresso e bruscas tempestades de farinha:
amar é um combate de relâmpagos e dois corpos
por um so mel derrotados.
Beijo a beijo percorro teu pequeno infinito,
tuas margens, teus rios, teus povoados pequenos,
e o fogo genital transformado em delícia
corre pelos tênues caminhos do sangue
até precipitar-se como um cravo noturno,
até ser e não ser senão na sombra de um raio.
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Mudando a maneira de olhar a vida...
Geralmente quando alguém MORRE nos damos conta de como a vida é curta.
E pensamos:
O que estamos deixando de fazer...
O que deveríamos mudar...
Quem poderíamos ter ao nosso lado frequentemente...
Onde deveríamos ir....
Lugares que poderíamos conhecer....
Pessoas que poderiam ter feito parte da nossa vida...
Aquele sorriso que não demos a quem achávamos que não merecia...
Aquele "eu te amo" que ficou preso na garganta...
E todas as coisas que não nos damos conta, que passam despercebidas no dia a dia porque o tempo nos toma de uma forma cruel
Hoje parei pra pensar na VIDA....
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Saudades do tempo em que saíamos despreocupados na rua...
Saudades do tempo em que eu brincava como um moleque sem que as pessoas pensassem nada...
Saudades de quando eu ia pro colégio sem saber o que aprenderia naquele dia...
Saudades de como o coração batia acelerado...
Nada era premeditado....
Tudo corria ao "acaso"
E a única responsabilidade era VIVER!
Bem como...
Como as velhas roupas se rasgam e não mais conseguem cobrir
Como as velhas janelas se abrem para não mais fechar
Como as velhas pontes se quebram para ninguém mais passar
Como as velhas folhas se desfazem ao vento virando pó
Assim a velha porta já não fecha mais e já não há como guardar as lembranças de uma vida
Como as velhas roupas se rasgam e não mais conseguem cobrir
Como as velhas janelas se abrem para não mais fechar
Como as velhas pontes se quebram para ninguém mais passar
Como as velhas folhas se desfazem ao vento virando pó
Assim a velha porta já não fecha mais e já não há como guardar as lembranças de uma vida
Como as velhas janelas se abrem para não mais fechar
Como as velhas pontes se quebram para ninguém mais passar
Como as velhas folhas se desfazem ao vento virando pó
Assim a velha porta já não fecha mais e já não há como guardar as lembranças de uma vida
Razões que a própria Razão desconhece
(Eu - Santa Cruz - Aracruz/ES)
En El Muelle De San Blas
Ella despidió a su amorÉl partió en un barco en el muelle de San Blasél juró que volveríay empapada en llanto ella juró que esperaríamiles de lunas pasarony siempre ella estaba en el muelleesperandoMuchas tardes se anidaronse anidaron en su peloy en sus labios
Llevaba el mismo vestidoy por si el volviera no se fuera a equivocarlos cangrejos le mordíansu ropaje, su tristesa y su ilusióny el tiempo se escurrióy sus ojos se le llenaron de amaneceresy del mar se enamoróy su cuerpo se enraizóen el muelle
Solasola en el olvidosolasola con su espíritusolasola con su amor en marsolaaaaaaaaen el muelle de San Blas
Su cabello se blanqueópero ningún barco a su amor le devolvíay en el pueblo le decíanle decían la loca del muelle de San Blasy una tarde de abrilla intentaron trasladar al manicomionadie la pudo arrancarY del mar nunca, jamás la separaron
Solasola en el olvidosolasola con su espíritusolasola con su amor el marsolaaaaaaaaen el muelle de San Blas
SolaSola en el olvidoSolaSola con su espírituSolaaaSola con el sol y el mar
Solasola en el olvidosolasola con su espíritusolasola con su amor el marsolaaaaaaaaen el muelle de San Blas
Se quedóSe quedóSola, solaSe quedóSe quedócon el sol y con el marSe quedó ahíSe quedó hasta el finse quedó ahíse quedó en el muelle de San Blas
Sola, sola, sola
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
domingo, 24 de outubro de 2010
Toda mulher deveria ter...
...um velho amor que ela pudesse recordar e alguém que se lembrasse dela como uma pessoa especial.
...dinheiro próprio para poder ter um lugar só dela, mesmo se ela nunca quiser ou precisar ir até lá.
...uma roupa perfeita para usar se o chefe ou o namorado pedir que ela esteja pronta em uma hora.
...uma juventude que ela tenha deixado para trás com satisfação.
...um passado interessante que a permita revivê-lo com prazer.
...a percepção de que ela realmente terá uma velhice com algum dinheiro guardado.
... um jogo de chaves de fenda, uma furadeira sem fio e um sutiã preto de renda.
...uma amiga que sempre a faça sorrir e outra que a permita chorar.
...um lindo móvel que não tenha sido herdado de ninguém da família.
...oito pratos iguais, copos altos de vinho e uma receita que faça com que seus convidados sintam-se honrados.
...um recomeço que não seja desrespeitado.
...uma sensação de controle sobre seu destino.
...cuidado com a pele e com o corpo para contrabalançar outros poucos aspectos da vida que não melhoram após os 30.
...uma carreira sólida, um bom relacionamento e tantos outros aspectos que melhoram após os 30.
Tudo o que preciso....
Tudo o que eu preciso pra viver carrego sem ocupar as mãos.
Tudo o que eu preciso pra ser feliz não se transporta numa caixa, não se guarda numa na bolsa, nem pesa nos ombros.
Carrego comigo o que é possível pra me movimentar livre, nesse mundo tão cheio de coisas.
As coisas que eu carrego não têm peso, nem forma, nem volume.
São coisas que me alimentam sem que eu precise comer.
Que me locomovem sem que eu precise caminhar.
Que me alegram sem que eu precise comprar.
Carrego comigo a sabedoria herdada dos meus pais.
A dignidade conquistada com o meu trabalho.
As lições aprendidas na dor.
O amor dos meus afetos.
E a força da minha fé.
Com isso eu posso ir mais longe do que qualquer viajante carregado de bagagem.
Assim fica mais fácil viver e andar por aí.
Porque coisas ocupam espaços, atravancam caminhos, bloqueiam a visão.
As coisas que não cabem no coração, pesam nos braços.
Por isso eu carrego só coisas que caibam aqui, nos sonhos que eu inventei pra ser feliz.
(Eu - Santa Cruz - Aracruz/ES)
Tudo o que eu preciso pra ser feliz não se transporta numa caixa, não se guarda numa na bolsa, nem pesa nos ombros.
Carrego comigo o que é possível pra me movimentar livre, nesse mundo tão cheio de coisas.
As coisas que eu carrego não têm peso, nem forma, nem volume.
São coisas que me alimentam sem que eu precise comer.
Que me locomovem sem que eu precise caminhar.
Que me alegram sem que eu precise comprar.
Carrego comigo a sabedoria herdada dos meus pais.
A dignidade conquistada com o meu trabalho.
As lições aprendidas na dor.
O amor dos meus afetos.
E a força da minha fé.
Com isso eu posso ir mais longe do que qualquer viajante carregado de bagagem.
Assim fica mais fácil viver e andar por aí.
Porque coisas ocupam espaços, atravancam caminhos, bloqueiam a visão.
As coisas que não cabem no coração, pesam nos braços.
Por isso eu carrego só coisas que caibam aqui, nos sonhos que eu inventei pra ser feliz.
(Eu - Santa Cruz - Aracruz/ES)
Strani Amori
Mi dispiace devo andare via
Ma sapevo che era una bugia
Quanto tempo perso dietro a lui
Che promette e poi non cambia mai
Strani amori mettono nei guai
Ma, in realtà, siamo noi
E lo aspetti ad un telefono
Litigando che sia libero
con il cuore nel lo stomaco
Un gomitolo nell’angolo
Lì da sola, dentro un brivido
Ma perché lui non c’è
E sono strani amori che
Fanno crescere e sorridere
Fra le lacrime
Quante pagine lì da scrivere
Sogni e lividi da dividere
Sono amori che spesso a questa età
Si confondono dentro a quest'anima
Che si interroga senza decidere
Se è un amore che fa per noi
E quante notti perse a piangere
Rileggendo quelle lettere
Che non riesci più a buttare via
Dal labirinto della nostalgia
Grandi amori che finiscono
Ma perché restano nel cuore
Strani amori che vanno e vengono
Nei pensieri che lì nascondono
Storie vere che ci appartengono
Ma si lasciano come noi
Strani amori fragili
Prigionieri, liberi
Strani amori mettono nei guai
Ma, in realtà, siamo noi
Strani amori fragili
Prigionieri, liberi
Strani amori che non sanno vivere
E si perdono dentro noi
Mi dispiace devo andare via
Questa volta l’ho promesso a me
Perché ho voglia di un amore vero
Senza te
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